
sábado, 28 de abril de 2007
Rodolfo Dantas e Edu Viola Prestigiam o movimento com o hino "Butantã das Artes"

Renato de Oliveira - Renatinho
Silvinho
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Coluna Permanente de Comentários
O domingo passado foi muito agradável, aliás, todos os domingos tem sido agradáveis. Em especial, o domingo passado carregou-se de muito Axé, à começar pela dansonora de Daniela Carvalho, onde, batucando no corpo, o fez falar com voz suave e encantadora, deixando claro que o corpo é um instrumento poderoso. Em seguida, Henrique do grupo Pé no Terreiro, com um banjo muito bem afinado e suingado, cantou vários sambas, entre eles, uma homenagem ao mestre Bezerra da Silva, música de autoria própria. O poeta Augusto da Cooperifa, pulverizou sua poesia maloquerista, onde, exaltava-se o respeito pela janela do vizinho. O Maranhense Adler São Luiz, soltou o verbo com várias músicas de autoria própria e algumas homenagem, entre elas, Nó na Madeira de João Nogueira, em fim. É tanta coisa boa que, as palavras correm o risco de tornarem-se saturadas, portanto, basta o próximo domingo.
Temos mais um domingo pela frente, não poderei participar em função de um show que farei na Praça do Aprendiz, porém, creio que será muito bom, basta a participação ativa, até mesmo passiva dos guerreiros de fé.
Até o próximo domingo!!!
Wesley Nóog
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Apresentando Wesley Nóog

...Soul feito vinho, feito vento, soul assim. Vivo presente criando futuro, árvore-rede de repouso seguro. A ciência manusea a indução, descobre-se o sabor logo há extração. Vento sopra onde quer, venha de onde vier; amanhã vou viajar com a estação, aqui acolá, qualquer lugar. No tempo espaço de pensar e amar, falo-teço com ela, o tempo passa na janela, o mundo e a américa sem comida na panela; meu amor, por favor, pega o vilão, pois, já sei o refrão...Soul feito vinho, feito vento, vivo presente criando futuro árvore rede de repouso seguro, soul assim...
Daniela de Carvalho - Dança Percurssiva

Segue ai mais uma representação artística e divertida apresentada no 22/04 no Butantã das Artes.
Daniela mostrou sua arte em dança percussiva, um trabalho que une percussão corporal com instrumentos e acessórios de sucata, proporcionando a muitos de nós oportunidade de conhecer e de nos supreender diante do novo...
Daniela de Carvalho (Dansonora):
Tem formação em matemática, é dançarina e arte-educadora.
Augusto no Butantã das Artes

Do quintal da minha casa
da pra ver um prédio.
E nesse prédio,
avisto uma janela...
Me pego sempre olhando pra ela
e o que dentro dela
se desenrola.
Claro que antes eu dou umas bolas;
o que ativa meu lado vouyer.
E fico vendo um cara
que eu imagino
ser o André.
Assim sempre o pensei,
pois não sei seu nome
e também nunca o chamei.
Por favor;
não pensem que sou gay...
E imagino que ele também não é,
pois lá ja vi
uma ou outra mulher.
Mas essa não é a questão.
O que prende minha atenção
é a eteriedade dos seres.
Ele absorto em seus afazeres,
nas coisas do cotidiano;
fazer comida...
estender um pano...
engrenagens do seu microversso!
E le ali, tão imersso,
brincando com um gato mudo,
sem saber
que naqueles momentos
ele faz parte do meu mundo.
Como a um programa de tv
eu assisto André
e ele não me vê...
Pensar nisso
me dá um certo tédio.
Qualquer dia
vou naquele prédio
e chamo o André
pra vir aqui tomar uma
no Santo Remédio.
.......
São Pedro
em São Paulo
se põe a chover.
Quem não tem carro
(e quem tem também)
vai se foder.
E como eu to parado
tomando um trago
não há por que
me preocupar.
Mas olhando pra chuva
penso:_"Puuuuuxa...
que vontade de estar lá"
Sentir a roupa colando.
Meu cabelo molhando.
A agua do queixo pingando...
A chuva
que enche o comércio
de agua suja
me encanta
como à uma bruxa.
Que numa magica
rapida
faz sumir o asfalto..
Uma cerveja.
Um rabo de galo.
Ja tô meio alto!
Fico aqui ilhado
só olhando pros lados
esperando essa agua
descer por algum ralo.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Eliz e Flavia declamam poesias de Tamara.
Em nosso Primeiro encontro, no dia 15/04/2007, Flavia e Eliz recitaram as poesias de Tamara Fresia Mantovani de Oliveira
Segue abaixo as poesias declamadas.
Estrangeira
O que em mim
me escapa?
que parte é essa que se aparta de mim
sem nunca sem ter sido minha?
Sou uma estrangeira
ou sou eu mesma
que insisto em partir?
Às vezes sou mais familiar
quando estou longe
e lá de longe
o que é meu volta pra mim
também sou arte
também escapo do barro de onde eu vim
também sou parte
também retorno como alimento
pra terra desse Jardim
Já fui Lurdes, Tanambira
Nhanbiquara
Fui de túneis, de escadas
Fui de valas
Hoje sou de coisas incompletas
de começos
de idéias
de pedaços
de palavras
Me sinto tarde
Fim de tarde
De uma cor indefinível
Um laranja-maçã
Quase figo
Um sol virando céu
Um céu vazio
A ausência dentro de mim
Azulclarece
No outro dia
Virar lagarta
Sendo
Voar
Pra dentro
Que eu nada saiba
Que eu nada tenha
Que tudo venha
No meio da paz
No meio da paz que eu vou ter
No umbigo da paz
Algo mais
(Que não é paz)
Vai nascer
Ali dentro
Vou plantar o que não é meu
Pra eu colher
Sorver cada gota
feito ralo
lamber o talo
Artistas que se apresentaram no Butantã das Artes
Iniciaremos agora uma sequência de postagens mostrando o trabalho dos artistas que se apresentaram no Butantã das Artes.
Queremos com isso socializar os bons momentos que estamos passando juntos e apresentar os trabalhos dos artistas que constroem o nosso movimento.
Fazendo com que o Blog seja também um instrumento de divulgação de movimentos, grupos, shows, intervenções e apresentações em geral.
terça-feira, 24 de abril de 2007
quinta-feira, 19 de abril de 2007
O primeiro evento Butantã das Artes
O projeto terá contuidade aos domingos das 15;00h às 20hs. Contamos com a participação de todos.